A cultura do algodão desempenha um papel fundamental na indústria têxtil e na economia agrícola nacional e mundial. Na safra 2023/24 de algodão, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o Brasil deve se posicionar como o terceiro maior produtor da pluma no mundo, ficando atrás apenas da China (maior produtor mundial) e da Índia.
Contudo, a produção de algodão enfrenta desafios constantes devido a pragas que podem causar prejuízos significativos. Esses desafios podem ser intensificados, a depender do ano agrícola, pela ocorrência de fenômenos climáticos, como o La Niña (vide safra 2022/23) e El Niño (cenário da safra 2023/24), que favorecem a ocorrência e a reprodução das pragas.
Entre as pragas mais problemáticas estão a mosca-branca (Bemisia tabaci), o pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) e ácaros, como o ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) e o ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cada um representando ameaças específicas para o algodoeiro, a depender do estádio de desenvolvimento da cultura.
No entanto, os meses de janeiro, fevereiro e março são os mais críticos quanto a ocorrência dessas pragas. Outro fator importante para o sucesso do controle é o timing correto em que as aplicações devem ser realizadas, a fim de quebrar o ciclo dessas pragas (evitar a reprodução, o que geraria uma nova geração da praga).
Nesse sentido, além de compreender um pouco mais sobre as pragas, é essencial conhecer as estratégias mais adequadas de manejo.
Problemas causados pelas pragas na cultura do algodão
No estágio de emergência, as pragas exercem uma interferência significativa no desenvolvimento inicial do algodoeiro, podendo impactar no primeiro componente de produtividade: o número de plantas por área.
O pulgão-do-algodoeiro (A. gossypii) é particularmente prejudicial nessa fase, alimentando-se da seiva das plântulas e resultando em um enfraquecimento das plantas recém-germinadas, comprometendo seu crescimento saudável desde o início.
A mosca-branca (B. tabaci) também pode causar danos por meio da sucção da seiva, da introdução de vírus durante a sua alimentação, além do favorecimento da fumagina em função da secreção de substâncias açucaradas (o honey dew). A fumagina é um fungo de coloração escura que recobre as folhas, interferindo na fotossíntese, além disso, pode danificar a aparência das maçãs e dos capulhos, interferindo negativamente na produção e na produtividade da cultura.
À medida que as plantas de algodão avançam para o estádio vegetativo, as pragas continuam a representar uma ameaça. Os ácaros, como o ácaro-branco (P. latus) e o ácaro-rajado (T. urticae), tornam-se uma preocupação, atacando as folhas, especialmente pela raspagem. Isso resulta em manchas e descoloração das folhas, afetando a capacidade da planta de realizar a fotossíntese de maneira eficiente.
Danos no estádio reprodutivo do algodoeiro podem afetar a qualidade da pluma
Já nos períodos reprodutivos, como no estágio de florescimento e formação de maçãs e capulhos, as pragas continuam a representar uma ameaça significativa. O pulgão-do-algodoeiro pode migrar para as estruturas reprodutivas, como flores e maçãs, causando deformidades e prejudicando o desenvolvimento dessas estruturas.
Pragas que atacam as maçãs, como o pulgão-do-algodoeiro, podem causar danos diretos, levando à deformação e ao enfraquecimento da estrutura. Esses danos podem resultar em fibras de algodão de menor qualidade, com menor resistência e comprimento.
A fase de formação dos capulhos é crucial para a formação final das fibras de algodão. Pragas que se alimentam de folhas e maçãs podem comprometer a integridade dos capulhos, resultando em fibras danificadas e de qualidade inferior.
Portanto, a proteção eficaz contra essas pragas nas fases críticas do ciclo de crescimento do algodoeiro é essencial para assegurar a produção de fibras de alta qualidade, sem comprometer a quantidade ou a qualidade do produto final.
Proteção contra as pragas do algodoeiro com que você pode contar
Para enfrentar esses desafios, a Syngenta, há mais de 20 anos, disponibiliza POLO®, um acaricida/inseticida de amplo espectro que oferece a proteção necessária para a cultura do algodão, especialmente contra mosca-branca, ácaros e pulgão-do-algodoeiro.
POLO® representa uma tradição consolidada no controle de pragas na cultura do algodão. Seu modo de ação único, combinando ação de contato e ingestão, baseia-se no grupo químico feniltioureia, especificamente o diafentiurom. Essa formulação proporciona uma ação abrangente contra as principais pragas-alvo que ameaçam a produtividade e a qualidade do algodoeiro.
Classificado no Grupo 12A, POLO® destaca-se por sua eficácia como inibidor de ATP sintetase mitocondrial, com o diafentiurom como ingrediente ativo. O modo de ação singular, em forma de vapor, capacita POLO® a alcançar áreas de difícil acesso nas plantações, garantindo uma proteção completa. Além disso, sua versatilidade se reflete nas opções de aplicação, permitindo o uso via terrestre, aérea e até mesmo por meio de drones, proporcionando flexibilidade e precisão na distribuição do produto.
POLO®, da Syngenta, é uma escolha confiável para os produtores de algodão e oferece uma proteção eficaz contra as pragas mais prejudiciais.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
Confira a central de conteúdos Mais Agro para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no campo.
Deixe um comentário